
Saiu uma notícia nos jornais de hoje de que houve um aumento da população que se enquadra na classe média. A primeira vista pode parecer um grande avanço, mas será que realmente as pessoas estão mais ricas. Pelas observações que se faz mesmo a renda tendo crescido a capacidade de compra dos brasileiros não aumentou. Para pertencer a classe C basta ter uma renda familiar que varia entre R$ 1.064,00 e R$ 4.591,00, mas quantas pessoas estão mais próximas da menor renda e quantas estão mais próxima da renda maior a estatística não revela. Essa variação é muita grande, quem tem uma renda próxima a menor faixa terá um poder de consumo muito inferior aos que estão na maior faixa.
E os que estão na classe D e E que são considerados pobres, quando suas rendas irão proporcionar o mínimo para viver com dignidade.
E os que estão na classe D e E que são considerados pobres, quando suas rendas irão proporcionar o mínimo para viver com dignidade.
O mais importante não é classificar as pessoas em classes e sim que a população como um todo tenha poder de compra. Ficarmos orgulhosos de pertencermos a classe média e no final do mês não conseguirmos pagar as contas mínimas não traz nenhum lucro, nem para as pessoas e nem para o País.
Nos países ricos a classificação de classes pode ter valor, pois suas rendas são estáveis e as pessoas conseguem consumir produtos e serviços alimentando o ciclo econômico. Aqui a grande maioria da população luta todos os meses para sobreviver e por isso as indústrias produzem menos e pagam menores salários para conseguirem se manter. O clico econômico se dá ao contrário, é o chamado ciclo da pobreza, menor renda resulta em menor consumo, menor consumo em menor produção, menor produção em menor renda.
Para reverter é preciso que o Governo invista em qualificação, para que as pessoas melhorem suas rendas e façam a economia voltar para o ciclo da riqueza.
Eu particularmente não acredito, tenho a mim por exemplo. O que eu consumia há 1 ano atrás, hoje é impossível, pois o meu salário não acompanhou a inflação.
ResponderExcluirPois é amigo Catarino, concordo com minha amiga Tânia, mas o que mais dói é ouvir que muitos são considerados ricos pelo IBGE e outros órgãos de estatísticas, como pode um cidadão que ganha cerca de R$ 1.064,00 (2.56 salários mínimo) ser considerado rico?
ResponderExcluirSó aqui mesmo no Brasil, eu louvo a DEUS por ser Brasileiro, no entanto é vergonhoso ver alguns políticos aumentando seus próprios salários (de forma abusiva e sem parâmetro - Dona Yeda C. passa de R$ 7K para R$ 17K, um aumento de mais de 145%) e nós pobres mortais temos que nos contentar com R$ 1.064,00 e ainda ser considerado rico, com dissídios coletivos (anuais) que não passam de 7%.
Muito bom este post, parabéns!
Saúde e sucesso!
Moura
http://meioambiente.blogomoura.com
Creio que não. Imagina se o cara com um salários de R$ 1.064,00, poderá ser considerado classe média. Acho que eles perderam definitivamente a definição de classe média.
ResponderExcluirAcredito que o salário mínimo deveria ser algo em torno de R$ 1.500,00 e ainda assim a pessoa seria considerada pobre.
Queria ver o Lula e essa penca de deputados, vivendo com R$1.500,00, pagando aluguel, alimentação, luz, água, IPTU... Se eles se considerariam "classe média". E nem mencionei escola, plano de saúde, vestuário, lazer e mais alguma coisa que tenha esquecido de momento.
Isso é fazer o povo de BOBO!
Se o salario mínimo fosse 1000 reais já estava bom.
ResponderExcluirRico só é rico mesmo, se ele tiver uma fonte confiavel de lucro, ter algum luxo e algumas propriedades caras, e mais um dinheiro guardado de pelo menos 500 mil.
Média é quem ganha de 3 a 10 mil reais que tem uma casa própria, estabilidade e carro na garagem. E alguns superfluos, como viagem, roupas, etc.
Média alta é quem ganha acima de 10 mil, tem pelos menos 2 imóveis, um dinheiro guardado, 50 mil pelo menos e um carro bonzinho. E que tem poder para manter um bom padrão na sociedade.
Pobre é aquele que ganha menos de 1500, paga aluguel, tem família para sustentar e as vezes pega dinheiro emprestado.