A notícia se espalhou e, naturalmente, todos passaram a desejar encontrar o tal colar. Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área industrial, viu um brilho no lago. Colocou a mão para proteger os olhos do sol e certificou-se: era o colar. O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e cheirava mal. O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo, colocou a mão no lago, tentando apanhar a joia. Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos. Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.
Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça e mergulhou o braço inteiro no lago. Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o braço, ele parecia sumir. Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do colar o atraiu outra vez. Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo, cheirando mal. E ainda nada conseguiu. Deprimido por não conseguir apanhar o colar e conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se retirando, quando um velho passou por ali.
O que está fazendo, meu rapaz?
O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir apanhar o colar e ficar com o dinheiro da recompensa.
O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a ninguém.
Considerando que não conseguia mesmo apanhar o colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz falou do seu objetivo frustrado.
Um largo sorriso desenhou-se no rosto do interlocutor.
Seria interessante, falou em seguida, que você olhasse para cima, em vez de somente para dentro do lago.
Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol. O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.
A felicidade material se assemelha ao reflexo do colar no lago imundo. Na conquista de posses efêmeras, quase sempre mergulhamos no lodo das paixões inconsequentes. A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas posses materiais, nem no gozo dos prazeres. Ela reside na intimidade do ser. Nada ruim em se desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom carro, roupas adequadas às estações, uma refeição deliciosa.
Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as conquistamos é que fará a grande diferença. Se para consegui-las, necessitamos entrar no lodaçal da corrupção, da mentira, da indignidade, somente sairemos enlameados, e infelizes. Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na água: pura ilusão. Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas que a honra dignifica, que a consciência não nos acusa.
Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata desesperada de valores materiais expressivos, analisemos o que necessitamos dar em troca. Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual.
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Fonte: Autor desconhecido.
Bela mensagem Catarino!
ResponderExcluirDevemos batalhar sempre dentro da ética e da legalidade por coisas melhores: uma bela casa, um belo carro, uma ótima conta bancária e etc. Mas a felicidade não depende de ninguém nem de bens materiais, vai depender unicamente de VOCÊ.
Abraços!
Interessante. O problema que as pessoas continuam insistindo em encontrar a felecidade, passam a vida a procura dela e acabam deixando de viver.
ResponderExcluircomo sempre expetacular, na hora certa esse texto...
ResponderExcluirpassei uma semana muito mal por ver q alguem q amo, tá deixando o lado material + forte q o pessoal/sentimental
adorei!
ótimo fim de semana moço
bjos
Gostei do texto e hoje posso dizer que sei onde a MINHA felicidade está!! Em mim mesma! Vivo bem comigo mesma, sei conviver com os meus defeitos e as minhass qualidades e sei dar gargalhadas das minhas próprias mancadas!! A minha felicidade é algo que prezo muito e não busco em ninguém!!
ResponderExcluirExcelente, Catarino excelente.
ResponderExcluirPena que as pessoas apenas não aplicam aquilo que sabem e continuam naufragando.
Mas, continue postando mensagem como estas, para espalhar pensamentos positivos que é o que nosso planeta precisa.
Grande Abraço