
"Ela estava aprendendo a andar. Parou na minha frente e me olhou nos próprios olhos. Me passou a mão babada.
Antes da aula de balé, amarrava as sapatilhas sem tirar os olhos de mim. Depois se exibia na ponta dos pés.
Às vezes fazia perguntas. Perguntava e respondia. Às vezes brigava comigo.
Um dia entrou no quarto chorando. Me olhou demoradamente nos próprios olhos. Pegou a caixa de música na penteadeira e me fez em cacos.
Sete anos de azar."
Este miniconto foi escrito por Leonardo Brasiliense e esta sendo publicado com a autorização do autor.
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As decepções são marcantes. Às vezes com sete anos de azar.
ResponderExcluirLindo texto, Catarino. Parabéns!
Abraços
Meu amigo Catarino gostei da lição do conto.. as vezes nos ao olhar no espehlo e não encontrar aquilo que esperamos, acabamos de descobrir quem realmente somos,, amigo parabéns pelo post..
ResponderExcluirLindo texto, reflexivo.
ResponderExcluirOlha Catarino, esse pequeno texto daria uma monografia por incrível que pareça, o que pensei sobre ele nem te conto por falta de espaço.
ResponderExcluirótimo amigão.
abraço.