No dia dos namorados quero deixar uma homenagem com a publicação do poema abaixo intitulado As cicatrizes de amor sangram que é de autoria de Antonio Brás Constante.
As cicatrizes de amor são invisíveis aos olhos,
As cicatrizes de amor sangram a cada recordação;
Ave presa no peito em forma de um coração;
A luz do seu olhar era um farol que me guiava nos mares da solidão;
Rumo aos recantos dos seus doces encantos;
Remando, nadando, me afogando em suas águas salgadas;
As lágrimas, filhas da tristeza, fogem das faces sofridas se lançando rumo ao nada.
Suicídio de paixão;
O brilho dos olhos se apagando em luto.
Velório pela falta do corpo, do cheiro, de sua boca (promessas de beijos ausentes), deixando nos lábios um sorriso acanhado.
O silêncio tentando abafar os ecos do passado.
Matar as lembranças, mutilar a mente;
Aplacar o sofrimento com doses de esquecimento.
As cicatrizes de amor são marcas de vida.
Meu coração é formado de dores.
É conformado nos muitos amores;
Que ali fizeram seus ninhos;
Voando para longe igual aos passarinhos.
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Muito lindo.... achei um pouco triste....
ResponderExcluirBeijo no coração
Saudações!
ResponderExcluirAmigo CATARINO, com sinceridade o Poema registra o querer de uma alma que quer se libertar e parece um pouco triste, porém, belo e profundo.
Parabéns por mais um lindo Post!
Abraços,
LISON.
Belo, porém triste.
ResponderExcluirTriste, porém belo.
Abraços!