O “teste do pezinho” em
recém-nascidos é largamente conhecido e aplicado em todo o Brasil. Mas o que
muitos pais ainda desconhecem, é que a criança também deve passar pela Triagem
Auditiva Neonatal (TAN), também conhecida como “teste da orelhinha”, preferencialmente
antes da alta hospitalar, para saber se o bebê possui algum comprometimento
auditivo. Mas grande parte dos hospitais e maternidades do País não aplica o
teste.
As estatísticas comprovam
que a saúde auditiva dos bebês pode estar seriamente comprometida e prejudicar
seu desenvolvimento. O Brasil tem uma população de 190 milhões de pessoas,
sendo 3 milhões de recém nascidos todo ano. Estima-se que a cada mil nascimentos,
1 a 3 crianças apresentam algum comprometimento auditivo. Os dados são do Hear
the World, iniciativa mundial da Phonak que tem o objetivo de conscientizar o
público em geral sobre os cuidados com a audição.
Aproximadamente 10% dos neonatos apresentam risco para a deficiência auditiva e 50% dos recém nascidos de risco são diagnosticados tardiamente para a deficiência auditiva. Esta realidade poderia ser diferente se a Triagem Auditiva Neonatal, que é obrigatória em todo o País pela Lei Federal 12.303, de agosto de 2010, fosse aplicada em todos os hospitais e maternidades brasileiras, a exemplo do que acontece em outros países do mundo.
A Triagem Auditiva
Neonatal é um exame muito simples, rápido e indolor para o bebê recém-nascido e
é realizado por um fonoaudiólogo. A avaliação é o principal instrumento para
assegurar, nos primeiros anos de vida, a saúde auditiva. “Para as crianças, o
diagnóstico tardio de um problema auditivo pode prejudicar o seu
desenvolvimento da linguagem e todo o seu processo de aprendizado”, afirma a
fonoaudióloga Talita Donini.
Se não for detectada falha
na triagem, mas o bebê possuir indicadores de risco que podem provocar uma
perda de audição, ele deverá ser encaminhado para um serviço médico e
receber o encaminhamento para realizar avaliações audiológicas de
acompanhamento. “Se o tratamento da perda auditiva é iniciado antes dos 6 meses
de idade, aumentam as chances de sucesso”, acrescenta Talita .
Existem duas técnicas
disponíveis para a realização da Triagem Auditiva Neonatal: Emissões
Otoacústicas (EOA) e o Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico (PEATE).
A TAN tem a aprovação de várias associações profissionais, como a Academia
Brasileira de Audiologia (ABA), Associação Brasileira de Otorrinolaringologia
(ABORL), Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), Sociedade Brasileira de
Otologia (SBO) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
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Fonte: www.adsbrasil.com.br
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