Que ninguém pergunte ao vento
como morre um homem.
De ofendido morre um homem
quando do peito perde a palavra
e mais não há por ele o que lutar
e mais não há por nós o que gritar.
Somos esta longa morte
que não cessa de nos assassinar.
Quando cala, morre um homem,
giboso entre o vinho do rei e o bobo,
premonição cega de sonhos indigentes.
Morre um homem quando perde o nome
e tomba sobre ele o silêncio duma paixão
a salgar o cadáver de seu último desejo
Morre um homem quando morre o revide
feito despojo para a gula das aves de rapina.
A poesia acima foi escrita por Paulo Roberto do Carmo, visite o site do autor e leia outras obras, lá você também pode baixar, gratuitamente, os seus livros.
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Saudações!
ResponderExcluirAmigo CATARINO:
Absolutamente reflexivo e profundo. Uma obra que deve ser guardada sobre a escrivaninha.
Valeu a pena conferir!
Parabéns por mais um excelente Post!
Abraços,
LISON.
Lison
ResponderExcluirMuito obrigado por sua participação.
ijgpyky
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