Depois do futebol na lama e da luta livre na lama, agora é a hora e a vez da política na lama (e no Brasil toda hora é agora). Uma modalidade que vem de séculos, mas que se renova todos os anos (e eleições), fazendo sempre um grande sucesso por aqui.
A política na lama é muito parecida com o futebol profissional, pois conta com jogadas milionárias, marcação cerrada dos partidos adversários, e golpes de mestre. É considerado um jogo disputado por profissionais que sabem driblar acusações e provas de corrupção, mentindo nas CPIs e deixando todos literalmente com cara de bobos.
Aliás, fazer os outros de bobos é uma arte neste ramo. A diferença é que esses “profissionais” não dão autógrafos, dão maus exemplos, que acabam sendo seguidos em várias áreas da sociedade.
Outra diferença nessas competições é que o povo, apesar de escolher o time e pagar o salário dele, fica torcendo sempre contra quem está ganhando. Mesmo porque, o vencedor acaba ganhando, e gastando em seu próprio proveito, o dinheiro que deveria ser destinado para obras públicas, saúde, educação, segurança, Etc.
A população torce e reza pelo final dessa jogatina. Para enfim começar a ver suas esperanças sendo realizadas e as promessas de campanha sendo cumpridas. Pois acredita que tudo muda, até a surda muda, como já dizia uma frase de caminhão.
Porém, no fundo todos sabem que se trocam os jogadores, mas a lama continua inundando o campo da política. Os times disputam entre si quem governa o Brasil, sabendo que nesta história sempre existirá um ganhador e um perdedor.
Não sabemos ainda quem será o próximo ganhador, mas infelizmente temos a certeza de que o grande perdedor continua sendo o povo brasileiro.
Autor: Antonio Brás Constante
Fonte da imagem: Humor Político
Na lama mesmo pois em 3 minutos a cãmera aprova 118 projetos.
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